Chuva cai,
E eu aqui falando de chuva.
Tempo vai,
E já faz tempo eu falando de tempo.
Pessoas indo e vindo,
E eu pensando em tudo.
Tudo isso:
O que mais poderia ser?
Socorro em prosa:
O que eu posso fazer?
Amigos e amores,
Saberá brotar as flores?
O céu azul,
Para esquecer as nuvens.
Mãe e pai
De família já falamos,
De família falamos sempre,
De todas as famílias do mundo.
Num breve gole profundo
Da insanidade que é a poesia
De tudo que um dia
eu fui e
e de tudo que um dia
eu jamais serei.
E lá vou eu de novo...
O que fará algum renovo?
E saberá dizer o povo
alguma coisa quer que seja
com todos esses controles nas mãos?
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E o meu poema? onde está?
ResponderExcluir'De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando... A certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.... Portanto devemos: Fazer da interrupção, um caminho novo ... Da queda, um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro...' [ Fernando Sabino ]
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