sábado, 19 de setembro de 2009

Me escondi – e fiquei.
Sem me importar com que o resto de tudo achava, sonhava, pensava, julgava.
Lá fiquei.
Havia várias guerras aqui: de sangue, de valores e outras que eu não sabia explicar o motivo. Por isso resolvi me esconder – e fiquei.
Como minha existência é a única , não há ninguém para me perguntar se quero retornar à vida normal. Não há nenhum cachorro latindo, tentando atrapalhar meu sono. Não há piadas, não há orgulho, não há nada; apenas eu.
reina meu dinamismo parado, minha maneira de pensar, meu jeito apenas. E eu sou compreendido, sou entendido, sou aplaudido, sou percebido – e para mim, isso já basta.
é longe... dura (o quanto eu quiser)...
Ladeira. Labirinto. Labirintite. Lagoa.
[Pois é onde eu sou íntimo das palavras e as tenho como amigas].

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