domingo, 25 de julho de 2010

Todo esse


Eu sou imenso. Em mim se absorve todos os tudos e nadas do mundo. Carrego os medos nas costas mas não tenho o medo de sofrer – não me foi dada uma escolha.

Eu carrego uma vida dentro de mim. Eu carrego tudo dentro de mim. Tudo e nada. E também Deus habita em mim.

Eu sou o mundo. Eu as pessoas. Os amigos. As dores. Ah como eu sou. Eu sou a fé. O ódio, o amor, o amigo. Sou inseto, palavras, choro. Sou a mais bela feiúra e a mais triste pintura.

Tudo. Nada. Tudo. Tudo, nada.

Eu sou imenso: não se assuste.

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